sábado, 20 de junho de 2015

O pobre Paraguaçu



Numa rua insólita
Coberto de tinta azul
Caminha discretamente
O jovem Paraguaçu

Acordara cedo
Todo entusiasmado
Sem a mínima ideia
Do que lhe tinham preparado

Fora a casa
Da jovem Gabriela
Moça formosa
Eufemismo chamar de bela

Chegara a entrada da casa
Como o combinado
Porém não viu a moça
E ficou logo preocupado

À porta apareceram
Os irmãos de Gabriela
Disseram: pobre paraguaçu
Nós o chamamos
Não ela

E a tinta azul
Voou para todo lado
Jogada pelos garotos
Uma peça tinham lhe pregado

Estava agora assim
Todo azul
O coração, despedaçado
Pobre Paraguaçu

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