Numa
rua insólita
Coberto
de tinta azul
Caminha
discretamente
O
jovem Paraguaçu
Acordara
cedo
Todo
entusiasmado
Sem
a mínima ideia
Do
que lhe tinham preparado
Fora
a casa
Da
jovem Gabriela
Moça
formosa
Eufemismo
chamar de bela
Chegara
a entrada da casa
Como
o combinado
Porém
não viu a moça
E
ficou logo preocupado
À
porta apareceram
Os
irmãos de Gabriela
Disseram:
pobre paraguaçu
Nós
o chamamos
Não
ela
E
a tinta azul
Voou
para todo lado
Jogada
pelos garotos
Uma
peça tinham lhe pregado
Estava
agora assim
Todo
azul
O
coração, despedaçado
Pobre
Paraguaçu
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