quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Desfecho

    Desfechos.Gostamos de desfechos. Uma prova é que me encontrei com os olhos vidrados na televisão(nada de anormal,por enquanto) esperando o resultado de quem ganharia um reality show  do qual eu não tinha assistido nada, não sabia nem um pouco sobre os finalistas, mas estava ali só para saber qual seria o desfecho.      
    Gostamos de desfechos.Quem é o assassino?Clássica questão de livros de suspense que prende o leitor até o fim.    Impacientes sempre perguntamos:”Sim, mas o que aconteceu?”Exigimos que a pessoa encurte a história e chegue ao grand finale.Ela pode ter contado uma biblioteca de coisas mas no que estamos mesmo interessados é no desfecho.   
    E quando finalmente temos conhecimento do final,da decisão, temos aquele prazer que percorre todo o corpo.Se for duas mulheres “conversando” sai um “eu não acredito!”,frase essa que vai ficando mais aguda a medida que termina.Mas é tão momentaneo que no próximo segundo já queremos saber do final de mais alguma coisa.   
    Gostamos de desfechos.Isso é fato.Para alguns (algumas,se for dita a verdade) perder o final da novela é impensável, diga que quer assistir outra coisa nesse horário que você é expulso de casa. Isso tem haver com a sensação do “nunca saberemos” também,mas ela não é o principal culpado, o verdadeiro é o fato de que gostamos de desfechos.E sabem qual o desfecho dessa crônica?Aquele que é anunciado no título?É que...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Quinta Sinfonia


              Haroldo,10 anos,sardas no rosto e sorriso amarelo, passa pela sala com uma flauta doce,daquelas que se compra em loja de 1,99. Entra no quarto e começa a tocar, tocar não, o que ele estava fazendo parecia mais com o som do apito do guarda noturno do que com música propriamente dita.O som era alto e desafinado, mas ele continuava a assoprar. Sua mãe escutando aquilo, veio ver o que o filho estava aprontando.

            -Que é isso “Roldo”, que diabos tu tais fazendo moleque?
            -Tentando tocar a quinta sinfonia.-disse simplesmente o garoto.
             -Quinta o que ?Deixa disso e vem almoçar.

         
          A partir daquele dia passou a “tocar”  constantemente.Quando lhe perguntavam o por que de estar tocando aquela flauta. respondia apenas que queria tocar a quinta sinfonia. ' Os dias passavam e o pior de tudo é que o menino não melhorava, sempre tocava esganiçadamente, até os vizinhos estavam reclamando. Sua família chegou a esconder a flauta mas ele comprava outra. Começaram a pensar que estava louco.Quem já se viu de um dia para outro Haroldo começar a tocar flauta, pensavam todos. Ninguém sabia o que ou de quem era aquela quinta sinfonia de que ele tanto falava. Cada momento em que estivesse ocioso pegava o instrumento e tentava tirar algum som, porém era um som rasgado,indefinido.
           Vendo o quanto gostava de flauta, sua avó decidira comprar-lhe uma.Pensava-se que agora com uma  afinada ele pudesse tirar sons melhores e finalmente tocar a tal quinta sinfonia.O resultado não foi dos melhores, continuava tocando esganiçadamente. Toda a família estava pedindo para que parasse , desistisse de tocar. Quando lhe pergubtavam sobre tal, nada respondia, colocava a flauta na boca e começava a assoprar.
           Certo dia, porém, escuta-se na casa uma uma melodia, simples mas segura.Era Haroldo.Ninguém acreditou, todos foram ao quarto perguntar se essa era a tal quinta sinfonia de que falava.Diante da afirmativa perguntaram se enfim ele poderia dizer quem era o autor da melodia.Ficaram boquiabertos com a resposta.Haroldo Brito da Silva, respondeu o menino.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Era uma vez aí...

    Uma amiga minha disse que eu deveria mudar o nome do blog para “Falo de Vez em Quando”. É verdade que faz um tempo que não posto,mas  para compensar estou postando esse texto.Espero que gostem.Era uma vez aí...


      Era uma vez aí, uma adolescente cujo nome era Maria das Dores Salgueiro da Silva, mas chamavam-na Branca de Neve porque era albina,coitada. Depois da morte de seu pai, que era  rei momo de uma  escola de samba, Branca ficou  vivendo  com Suleide, sua madrasta,mas era frequentemente explorada por ela.
    -O quê? Te emprestar uma grana? De novo Má?
    -Ô Branca, é para eu comprar meu cigarro.
    Naquela mesma noite a garota albina, cansada de tudo aquilo, fugiu de casa.Começou procurando uma pousada, mas os preços eram gritantes.Por fim, encontrou uma pequena pensão e decidiu ver se conseguia um quarto.Bateu à porta e logo apareceu um anão.
    -Bom dia meu senhor.-cumprimentou Branca.
    - Bom dia, por quê?!
    -Bem, tradicionalmente faz-se esse cumprimento ao se encontrar uma pessoa conhecida ou mesmo desconhecida com quem se deseja falar. O termo começou a ser usado...
    - Chega! O que quer aqui?
    - Gostaria de saber se tem algum quarto vago, que seja barato.
    -Não alugamos quarto de graça.
    -Você sempre com essa sua rabugice. Desculpe garota, ele é sempre assim. Olhe, o que sabe fazer?
    Um outro anão, bem mais simpático havia chegado à porta.
    - Sou diarista, poderia arrumar a casa.
    - Se fizer a arrumação duas vezes por semana, posso fazer o aluguel por um preço barato. Mas já vou avisando , aqui moram sete anões homens.
    -Há, não se preocupe. Eu ando com uma faca.
    -Não me referia a isso, mas sim a bagunça.
    Branca de Neve se mudou para a pensão dos anões. E a primeira coisa que fez...foi amolar a faca.
    Ela achou muito interessante a personalidade de cada um.O que atendeu a porta era rabugento o tempo todo. Dizem que foi porque sua mulher fugiu com um vendedor de churros. Um ficava rindo direto, não podia ver nada que já começava a rir. Branca observou que quando ele assistia ao noticiário, não se continha. Gargalhava. Acham que  decidiu adotar aquele velho ditado.
    Havia o que sentia  vergonha de tudo, principalmente das suas orelhas. Motivo pelo qual usava constantemente um chapéu de cowboy. Outro  na maior parte do seu tempo livre dormia, por isso gostava tanto dos dias de eleição. Votava cedo,  para passar o dia dormindo no sofá da sala. Um era mudo.Falava demais, de tudo e de todos , então teve alguém que não gostou do que ele disse.  O segundo que veio à porta atender Branca de Neve era mais centrado e  o responsável pela pensão.Já foi Mestre de obras do governo, mas sabe como é, a verba não saiu.E havia um que espirrava o tempo todo, chegaram a pensar que poderia ser a gripe H1N1, mas era apenas alergia mesmo.
    Certo dia, os anões como sempre, foram para seus trabalhos. Branca de Neve  agora era quem estava responsável pela pensão  enquanto os anões estavam fora. Antes de sair,  o que já fora  Mestre de obras fez algumas recomendações à garota.
    -Branca, cuidado para quem abre a porta. Se for cobrador, fique quieta para que ele pense que não tem ninguém em casa. E fique longe dos vendedores, principalmente os de enciclopédia, eles são os piores.
    -Não se preocupe.-falou a garota albina.
    Naquela mesma tarde, bateu à porta uma senhora. Branca hesitou mas abriu a porta.
    -Boa tar...Nossa como você é branca!
    -Algum problema, minha senhora!
    -Não nenhum...é que...
    -O que a senhora quer?
    -Sou uma vendedora de...
    -Se for de enciclopédia pode ir...ha, não é não. Se fosse, não começaria dizendo que é vendedora, mas sim perguntando se eu gosto de estar sempre atualizada com o que ocorre no mundo ou algo parecido.
    -Sou vendedora de frutas. Gostaria de comprar alguma?
    - É verdade que não temos muitas frutas. Vou querer algumas maçãs.
    -Aqui estão.
    - Obrigada.
    Branca de Neve pegou as maçãs e as guardou. Não, sem antes, pegar uma para experimentar.  Após uma hora, a garota começou a sentir fortes dores na barriga. A maçã estava estragada e causou  uma infecção intestinal.
    Nessa situação, a garota albina, após ter pego dois ônibus, chegou a um hospital público.Depois de quase bater na atendente, que conversava com uma mulher sobre um tal de Carlos, conseguiu fazer uma ficha. A fila de espera se estendia  de um lado a outro do hospital. Lá estava Branca de Neve, com fortes dores na barriga , esperando por atendimento. Decidiu então, armar uma barraca. Foi nesse hospital que a garota conheceu Charles, ele estava lá por problemas de gases.Depois que conseguiram atendimento (olhe que isso demorou), trocaram telefones ,se conheceram e resolveram então morar juntos na pensão dos anões. E hoje , estão vivendo do jeito que dá.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Nain


A porta é aberta bruscamente e a voz de Nain é escutada em toda a casa:
            -Pai! Os meridianos!...
            Nain é um garoto de nove anos e facilmente impressionável. Acabara de ter uma aula de geografia e nela, descobriu a existência dos meridianos.
            -Calma filho, fale mais devagar. Que história é essa de meridianos?.- falou Júlio, pai de Nain.
            -Pai, a professora disse que existem várias linhas imaginárias em volta da terra.
            -Exatamente.Os meridianos junto com os paralelos...
            -O quê?!Que história é essa de paralelos?!Ainda tem mais?!
            - A professora não falou dos paralelos?
            -Não sei. Quando ela falou desses tais meridianos, saí da sala e vim diretamente para casa.
            -Mas filho...
            Nesse momento o garoto anda pela casa como que procurando algo. Percorre os olhos por todo o local, vasculhando cada canto.
            -O que foi Nain?
            -Será que uma dessas linhas passa por nossa casa?Pelo meu quarto?!
            -São apenas linhas imaginárias...
            -Não sei. Podem estar escondendo algo de mim... Por favor pai, pode dizer a verdade, eu aguento.
            -Acho melhor você ir descansar no seu quarto. Depois continuaremos essa conversa.
            Nain não concordou muito, mas acabou indo para o seu quarto. Saiu andando bem devagar e olhando atentamente para todos os lados enquanto subia a escada. Tinha –se a impressão que tentava não esbarrar em algo.
            -Querido, estou preocupado com esse garoto.
            Laura, mãe de Nain, havia escutado toda a conversa, da cozinha. Mas deixou que os dois conversassem a sós. Agora chegava à sala.
            -Não se preocupe Querida. Devem ser essas comidas industrializadas que as crianças comem, que as deixam tão agitadas. Depois que ele descançar, irá esqueçer essa história de meridianos.
            Nesse instante, escutam-se passos rápidos descendo a escada. Era Nain, que agora chegava à sala com seu  livro de geografia na mão.
            -Pai, mãe,vejam,vejam!
            O menino mostra aos pais o livro. Na  página via-se um  desenho do mapa mundi.
            -Estão vendo?! São muitas dessas linhas pelo planeta! Se de repente acharem que são linhas demais e quiserem destruir algumas  e essas estiverem passando pela nossa casa! Podemos ser destruidos por mísseis ou algo parecido!         
            -Faça o seguinte,filho. Vá para o seu quarto e leia o capítulo em que fala sobre essas linhas imaginárias. Depois volte e me diga sua opnião.- falou Júlio.
            Depois de meia hora lendo o livro de geografia, Nain volta à sala.
            -E aí, o que achou?
            -É...acho que exagerei um pouco . Os meridianos e paralelos são só linhas imaginárias, que servem de orientação.
            -Está vendo como é bom conhecer algo, antes de tirar conclusões precipitadas.
            O garoto estava agora bem mais calmo.Entretanto, parece que esse conselho não iria servir por  muito tempo.
             Outro dia, Nain entra em casa correndo, aponta o dedo pro pai e grita:
            -Pai, saia agora desse sofá!
            Júlio, assustado, dá um pulo do sofá.
            -O que foi,agora,Nain?
            -Ele está coberto por bactérias! Na verdade, tudo está coberto por bactérias!
            -Deixa eu adivinhar... hoje você teve aula de ciências.

           

sábado, 22 de maio de 2010

Liberte-se para poder viver

        Aconteceu algo comigo hoje que de certa forma foi interessante. Estava estudando no computador quando, de repente, a energia elétrica acaba. “Poxa, justamente quando eu estava estudando”, pensei eu. Liguei pra companhia elétrica e disseram que iriam vir consertar daqui a “duas” horas. “Duas horas.”
    Fui me sentar no sofá de casa,fazer o que tinha que esperar. Depois de passado dez minutos, aproximadamente, comecei a refletir.Como eu era dependente do computador.Setenta e cinco por cento do meu tempo devo passar em frente ao PC, assistindo séries,filmes,animes,escutando música,estudando, lendo livros, revistas, matérias sobre assuntos diversos, etc. Como sou escravo dessa máquina.
    E isso se deve também ao meu curso (Sistemas de Informação),que me obriga a estudar utilizando o PC. Não que eu esteja reclamando do curso que faço, estou reclamando da quantidade de horas que passo diante do computador.Lembrei-me do celular, poderia jogar, escutar alguma música enquanto a energia não voltava,mas não. “Queria aproveitar mais essa sensação de liberdade”. Asim como o computador eu estava desligado; desligado dos problemas da faculdade, da “obrigação” de estar sempre fazendo algo em frente ao PC.
    Comecei a relembrar de como minha vida era mais simplificada, em como eu lia mais, fazia origamis, tocava flauta doce,saia mais para conversar com os amigos, escrevia mais e me estressava menos.  Foi aí que lembrei de algo que estava pendnte a um tempo. Tinha deixado no óleo diesel uma moeda antiga (sou um aspirante a numismata,rsrs) para deixar  “amolecer a ferrugem”. Finalmente fui “limpá-la”. Uma pequena coisa que ficou esquecida por causa de tantas outras preocupações e distrações.Quantas coisas vocês deixaram pendentes.
    Vejam só, uma simples falta de energia acabou me ensinando algo e eu repasso pra vocês. Se liberte um pouco da tecnologia, desconecte-se e vá fazer algo que não faz a tempos, algo que pareça “pequeno”, que você deixou pra lá. Não estou dizendo que você deve deixar de usar a tecnologia, mas que deve usá-la menos para sobrar tempo para outras coisas importantes da vida.
    Qualquer dia vou propor o desafio a mim mesmo  de passar um fim de semana inteiro sem usar o computador e o celular e posto aqui como foi essa experiência.Até o próximo post pessoal.

sábado, 24 de abril de 2010

Nunca Saberemos (ficção)


Creio que todos já sentiram a sensação do “nunca saberemos”. É uma sensação que invade todo o corpo numa perturbação quase claustrofóbica, pelo fato de sabermos que algo será desconhecido para todo o sempre.
                Começa na infância, quando perdemos algum brinquedo e não o encontramos. Até hoje não sei onde perdi um bonequinho de plástico e um carrinho de flexão. Existem inúmeras possibilidades: eles podem ter sidos incinerados ou abduzidos por uma força externa (algum garoto que, na época, brincava comigo), porém eu “nunca saberei”. E  quando crescemos isso piora.
                Quantas vezes você não se viu numa situação como essa? E isso nos incomoda, porque o ser humano gosta de saber.
               Rasgar uma carta fechada ou deletar um e-mail não lido ativa essa sensação aos extremos, fazendo as pessoas chegarem ao ponto de preferirem resolver problemas de trigonometria à sentirem essa sensação.
              Mas já está sendo criado os primeiros grupos de apoio aos casos mais críticos; os que possuem a SNS (Síndrome do Nunca Saberemos). Entretanto, as experiências iniciais não foram das melhores.

            -Oi, meu nome é Karla.
            -Oi, Karla. -todos em coro.
            -Hoje, eu estava conversando com meu namorado quando me distrai e não escutei algo que ele tinha dito. Pedi pra repetir, ele disse que não lembrava. Quando percebi que nunca saberia o que ele tinha dito, apertei o pescoço dele assim. Lembra desgraçado, lembra do que dissestes...

             -Calma Karla, solta o pescoço do Seu Armando, ele não tem culpa, solta Karla...

            Mas hoje a situação já está melhorando.

            -Oi, meu nome é Karla.

            -Oi, Karla. -todos em coro.

            -Hoje faz três meses e quatro dias que não tenho crises.

            -Parabéns, Karla.

            -Espera... Quatro dias ou três dias?...Não lembro! E não anotei em lugar algum...

             -Calma Karla... Solta o pescoço da Dona Adelaide, ela só serve o cafezinho no nosso grupo de apoio... Não, ela não sabe se foram três ou quatro dias, solta Karla...
É, não melhorou muito.
              Acho que já se perguntaram por que é chamada de sensação do “nunca saberemos” se é uma sensação individual. É porque  muitas vezes os casos são semelhantes e existe também a sensação coletiva.
               Um caso célebre dessa sensação, coletiva, é o livro de Machado de Assis, Dom Casmurro. Capitu traiu ou não Bentinho? Muitas são as especulações. Houve quem recorresse ao espiritismo para entrar em contato com o autor, mas não conseguiu. Tentaram exumar o corpo de Machado à procura de alguma pista, mas a Academia Brasileira de Letras não permitiu... Eles já haviam feito isso, mas não deu em nada. E a sensação continua.
               Vou terminado a crônica por aqui, pois tenho que ir pro grupo de apoio. Tomara que Karla esteja mais calma.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Estresse: ciclo vicioso

No texto anterior, abordei o tema estresse meio que indiretamente.Agora pretendo atacá-lo de frente. Não sou especialista no assunto, nem pretendo ser. Tudo que irei falar será com base em experiência própria.

                Ano passado tive que me mudar,temporariamente, para a cidade onde se localiza a faculdade que estudo, por causa do horário.Novo ambiente,novos hábitos,novas pessoas para conviver,distância da família,somado a preocupações com provas,trabalhos e assuntos pessoais,tudo isso começou a desestruturar minha mente.Foi nesse momento que ele apareceu: o tão famigerado estresse.Comecei a me sentir só, me irritar facilmente,mudanças repentinas de humor, e logo após vieram os efeitos físicos: dores de cabeça,dores musculares,insônia,respiração ofegante.          

                É assim que ele nos trata, chega em silêncio e quando percebemos, já está no controle.Quando comecei a perceber que era estresse, vi que deveria me acalmar, e  foi nesse ponto que começou o ciclo vicioso.Tentava me acalmar, só que eu ficava apreensivo com a idéia de novamente voltar a ficar estressado,ansioso.Então acabava me estressando em pensar que poderia ficar estressado.Foi complicado lidar com esse estado, entretanto consegui domá-lo e é nesse ponto que quero chegar:como consegui lidar com o estresse.

                Algumas atitudes que tomei funcionaram para mim.Uma delas ,como já falei no outro texto, foi conversar com amigos.Quando  estava entre amigos era como se o estresse desaparecesse.Conversar faz muito bem.Nos fins de semana eu voltava para minha cidade e aos domingos ia a um grupo jovem da igreja católica e a noite para a missa.O encontro com Deus me ajudou muito. Comecei também a praticar meditação,o que me auxiliou.A meditação lhe traz a um estado interior de pensamento. Outro fator que me ajudou foi uma dica que vi num site (“sem pânico”). Lá dizia que quando os pensamentos estressantes aparecem, não devemos tentar afastá-los mas apenas nomeá-los e deixá-los passar.Não tente os mandar embora,você fica mais ansioso com isso.

Faça coisas que te dão prazer. Se você gosta de cantar no chuveiro,cante bem alto, se gosta de matemética (vai se entender isso,rsrs) vá resolver problemas,se gosta de desenho animado, vá assistir. O importante é se sentir bem.

Não posso determinar qual foi o fator chave que fez com que eu  aprendesse a  lidar com o estresse,talvez tenha sido a junção de todos.Pra mim funcionou.Tente.Lembrando que se o nível de estresse for alto não hesite em procurar orientação médica.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Redimensione o problema

Estava lendo outros blogs e percebi que comecei esse blog,mas só postei dois textos.Algo não muito legal de se fazer.
Então vamos lá ao terceiro texto.
Não preocupe-se tanto.Esse é o conselho que dou.Semana passada era semana de prova na facul,eu estava MUITO sobrecarregado.Era prova,trabalho e pra completar uma amiga "chata" que ficava cobrando direto a entrega da minha parte do trabalho.
Eu fiquei muito estressado,cheguei a ter dores de cabeça e tudo isso para quê.Quando me acalmei mais percebi que não valia a pena ficar nessa situação.A pior coisa que poderia acontecer era eu tirar uma nota baixa,só isso.Eu não iria perder minha casa e coisas numa enchente,não iria ter algum membro amputado,não iria passar fome,sede.Nada disso aconteceria.
Muitas vezes nos martirizamos por coisas que por fim não trazem danos devastadores como pensávamos.Dê ao problema a dimensão que ele possui,não se deixe ser escravizado pelo trabalho,estudo,etc.Nos preocupamos com coisas pequenas,tão pequenas que apenas quando passam é que percebemos o tamanho delas.
Uma dica é fazer todos os dias  pequenas coisas que te satisfaça.Está sem tempo?Visite um amigo,vá conversar.Uma das melhores coisas é conversar.
Essa foi uma das soluções que descobri ao acaso.Fui na casa de um primo meu,enviar um trabalho pela net,e estava estressado com essas provas.Enviei o trabalho e comecei a conversar com meu primo,sem perceber meu estresse foi embora.Simplesmente sumiu.
Introduzindo pequenas coisas de que se gosta no dia-a-dia,faz-se o dia ficar melhor.
Faça o teste e depois poste o resultado,é incrível.
Vou ficando por aqui.Pretendo ficar postando constantemente,vou tentar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Noite no labirinto


Hoje tive um sonho bastante singular e gostaria de compartilhar com vocês.
“Eu estava com um amigo meu caminhando num local que parecia um labirinto. Caminhávamos num grande corredor, quando vejo vindo dois japoneses vestidos de preto. Eram altos e magros. Passamos por eles e quando estávamos nos distanciando olhei para trás e falei alto:' Ohayo',que significa bom dia em japonês. Lembro que falei isso para brincar ,pois era noite e não dia.
Quando viramos a esquerda naquele grande corredor, percebo que um dos japoneses vinha correndo atrás da gente. Não houve dúvidas, corremos também. Logo a frente, vi uma estrada asfaltada com muitos carros parecida com uma região aqui na minha cidade.
Surpreso fiquei quando percebi que o japonês havia pego meu amigo e o levado para perto da pista. Esperou um carro se aproximar e o jogou. Sua intenção não era o matar, mas sim fazer com que ele conseguisse atravessar antes que o carro o atingisse (a distância entre eles era de centímetros).Para meu espanto, meu amigo conseguiu atravessar antes que o carro o alcançasse.
Nesse momento, percebo que o japonês me segura ,espera o próximo carro que está vindo, se aproximar ainda mais e me joga também. Sou arremessado e chego a ficar centímetros próximo ao carro. Assim como meu amigo, também consigo atravessar sem que o carro me atinja.
O que o japonês queria na verdade, era nos testar. Ver se tínhamos a capacidade que ele achava que tínhamos.
Quando olho mais a frente, vejo o japonês dentro do que tinha a semelhança de uma barraquinha de vender algo. Quando me aproximo, e o olho,
ele sorri para mim (não tenho muita certeza disso) e logo após desaparece.
A primeira idéia que me veio a cabeça foi de que ele era um espírito. Não sei se ainda dormindo ou já acordando, lembrei-me de quando o vi pela primeira vez naquele labirinto e formulei a seguinte hipótese: no momento em que passamos por eles, nós não deveríamos poder os ver, mas quando falei 'Ohayo' eles perceberam que podíamos. Então notaram que poderíamos ter certas habilidades e quiseram nos testar para verificar isso.”
O que eram aqueles “japoneses”, de onde eram, o que queriam e qual a finalidade daquele teste é algo que fica no desconhecido.





domingo, 10 de janeiro de 2010

1° Texto

Agora começo a árdua tarefa de manter um blog.Pretendo falar o que penso,o que significa que devo pensar melhor,e mesmo que nenhum humano ou algum ET com banda larga leia ;pretendo continuar falando.
Assim como Fernando Sabino,que escrevia sobre sua vida,vou tentar descrever a minha e quem sabe a de outras pessoas (não é um blog de fofocas não,rs).
     Começarei me apresentando.Sou um Estudante de "Sistemas de Informação"(não será um blog sobre tecnologia),tenho 21 anos,uma coleção de livros de Sherlock Holmes,um corpo sedentário,algumas crônicas de humor,12 anos de timidez, um bom humor que me faz sorrir todos os dias eoutras coisas que descubro de vez em quando.